A Copasa, em parceria com a FIEMG, realizou no dia 5/11 o Workshop Novo Precend, que teve como objetivo apresentar uma proposta de revisão para o Programa de Recebimento e Controle de Efluentes não Domésticos, norteado pela norma técnica T-187/05 da Copasa, a fim de torná-la mais aplicável e factível, aumentando os ingressos e reduzindo a clandestinidade, os possíveis impactos nos sistemas de tratamento das ETEs e os impactos em cursos de água, que receberão menos cargas poluidoras.
O evento é resultado de diversas proposições apresentadas pela FIEMG à Copasa, dentre elas:
Padronização dos critérios para definição da necessidade ou não do empreendimento ingressar no Precend;
Unificação das etapas referentes à elaboração da Parte A e Parte B, para empreendimento que já se encontram em operação;
Atualização dos limites iniciais de DQO e SST para o cálculo do fator de carga “K”.
Sobre o PRECEND
O Precend – Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos é um programa criado pela Copasa para atuar junto às empresas na destinação adequada dos efluentes líquidos gerados nos processos produtivos e na prestação de serviços, promovendo a despoluição dos corpos dágua. Efluentes ou “Esgotos” não domésticos são aqueles provenientes de usos não residenciais, como os efluentes industriais, supermercados, oficina mecânica e lanternagens, cozinha e refeitórios de grande porte, lavagem de veículos em larga escala, hospitais, dentre outros.
O Precend deve ser elaborado em duas partes (A e B). Na parte A é realizada a caracterização do empreendimento, dos processos produtivos, o cadastro das redes e a proposição do plano de amostragem. Já o projeto técnico parte B, deve constar a execução do plano de amostragem, a justificativa e o projeto de adequação das redes e o pré-tratamento dos efluentes líquidos, bem como o plano de auto monitoramento.
Um grande número de atividades são passíveis de ingresso no Precend, como as oficinas mecânicas, clínicas médicas, supermercados, posto de combustível, empresas de manipulação de medicamento e as indústrias em geral.
O programa tem vários objetivos, dentre os principais estão:
Reduzir os riscos operacionais do sistema público de esgotos; Assegurar a integridade das tubulações da rede coletora pública de esgotos, evitando corrosões, incrustações e/ou obstruções, provenientes do lançamento dos efluentes não domésticos;
Reduzir a probabilidade das ocorrências de explosões e/ou inflamabilidade; Prevenir o lançamento de poluentes que passam pela Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) e possam deteriorar os cursos d’água;
Não permitir o lançamento de efluentes que possam desequilibrar o tratamento de esgotos nas ETE’s;
Viabilizar o atendimento aos padrões legais de lançamento do efluente final e lodos produzidos nas ETE’s.
Fonte: FIEMG
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