O estado de Minas Gerais receberá R$ 250 milhões em investimentos para preservação e estruturação de sete parques localizados no estado, além de obras de saneamento. O recurso é proveniente de acordo do Ministério do Meio Ambiente com a Vale, pago a título de indenização pelos danos ambientais causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho, em janeiro de 2019.
O dinheiro será aplicado para:
Investimentos em saneamento;
Áreas Verdes Urbanas;
Lixão Zero.
O Ministério do Meio Ambiente anunciou ainda, a liberação de verbas para os projetos:
Siderurgia Sustentável (U$ 3,2 milhões);
Combate à degradação do solo (R$ 1,5 milhão).
Parques Beneficiados
Sete parques nacionais no estado de Minas Gerais terão investimentos de até R$ 150 milhões em infraestrutura, trilhas, sinalizações, incentivo ao ecoturismo, além de planos de manejo e de combate a incêndios, entre outras ações. Os parques beneficiados são:
Serra da Canastra;
Caparaó;
Serra do Cipó;
Serra da Gandarela;
Cavernas do Peruaçu;
Grande Sertão Veredas;
Sempre-Vivas.
Outros usos para o investimento
Os outros R$ 100 milhões, que serão pagos pela mineradora, serão repassados para executar projetos de saneamento que visem a melhoria da qualidade ambiental nas cidades de Minas Gerais. O montante será investido em saneamento, em áreas verdes urbanas e no programa Lixão Zero, que visa a destinação ambientalmente correta do lixo.
Pelo acordo, a Vale tem um prazo de até três anos para aplicar os recursos, a contar da data de aprovação dos projetos. A cada seis meses, a empresa deverá apresentar relatórios com a prestação de contas, o andamento das obras e a execução financeira. Um grupo formado por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) acompanhará as ações.
Investimentos na Siderurgia Sustentável e combate a Desertificação
O Ministério do Meio Ambiente também anunciou investimentos no valor de U$ 3,2 milhões para a continuidade do projeto Siderurgia Sustentável, agora, voltado para pequenos e médios produtores.
Entre os resultados previstos até 2021 estão o apoio ao desenvolvimento de projetos com tecnologias mais eficientes, sem emissão de fumaça e redução de gases de efeito estufa, uso de coprodutos na cadeia produtiva de carvão vegetal, implementação de unidades demonstrativas de tecnologia limpa de produção de carvão vegetal e cursos de gestão do negócio.
Também foi anunciado o investimento de R$ 1,5 milhão para o combate à desertificação e degradação do solo. As intervenções visam permitir o aumento da disponibilidade hídrica em toda região, a diminuição dos processos de assoreamentos dos cursos d’água da bacia, a redução dos processos erosivos, a recuperação de áreas improdutivas, a conscientização dos produtores para a manutenção das práticas de conservação de solo e água e a preservação de áreas de recarga.
Fonte: SEMAD
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